"É sofá que estraga, televisão, dinheiro que a pessoa trabalha um ano inteiro, dois anos, pra conseguir comprar um bem e estraga..."
(Depoimentos de moradores)
Um pouco de História:
O Aterrorizante Dilúvio
*A mais antiga manchete
*A mais antiga manchete
Há cerca de 7.500 anos, quando o homem começava a assentar nas terras férteis da Europa Central e do Oriente Médio, uma enchente avassaladora alterou a história da região. As águas invadiram casas, celeiros, santuários, destruíram plantações, afogaram animais e gente. A fúria do mar engoliu florestas e mudou o relevo. Muitos tentaram escapar em frágeis embarcações, levando consigo o que podiam carregar de gado e alimentos. A maioria não sobreviveu à catástrofe, mais tarde atribuída à ira dos deuses. Apelidada de Dilúvio, a tragédia ficou gravada nas mentes dos que se salvaram e passou para as gerações seguintes, seja por meio das narrativas sumérias e babilônicas, seja pelo Antigo Testamento da Bíblia, com detalhes sobre o drama do patriarca Noé e sua arca diante da ira de Deus sobre os homens.
O termo “Dilúvio” refere-se a uma grande quantidade de chuvas, capazes de inundar e devastar toda uma região. http://pt.wikipedia.org/wiki/Dil%C3%BAvio_(Mitologia)
# No sentido estrito, Dilúvio, segundo diversas mitologias, foi uma terrível inundação que teria coberto todo o mundo, ou ao menos terras ancestrais de determinados povos. Porém não há evidências científicas que comprove o caráter universal de tal acontecimento. O máximo de credibilidade que se pode atribuir a estes mitos são acontecimentos isolados que realmente aconteceram em algum momento da história de cada povo. O fato é que nas mais variadas culturas, em todos os continentes, existirem tradições que aludem à ocorrência de um dilúvio global, com paralelismos espantosos entre si, tendo sido documentadas mais de 250, em contextos culturais diferentes. Há evidências crescentes de que algo de "excepcionalmente catastrófico" aconteceu há alguns milênios atrás. Os "antropologistas" dizem que há mais de 270 narrativas do dilúvio em povos e culturas diferentes do mundo, e todas elas, coincidentemente, são no início destas civilizações. Exemplos de narrativas sobre o “dilúvio”: - dilúvio judaico; judaico-cristão; hindu; grego; mapuche; pascuense; maia; asteca; inca; uro (lago Titicaca) e as vertentes do criacionismo da Terra jovem - um dos movimentos fundamentalistas que visam defender a literalidade de diversas narrativas religiosas - crêem num dilúvio literalmente universal, que teria provocado a extinção de 90% de todas as espécies que já viveram, cujos fósseis se encontram distribuídos por diversas camadas geológicas de acordo com um padrão que os cientistas atribuem às eras geológicas.
INTERESSANTE: O período das grandes enchentes em Pernambuco tem sido de junho a agosto. Entre os meses de janeiro e fevereiro só há registros, em toda a História, de duas pequenas inundações. E assim mesmo restritas a algumas áreas do Recife.| Acompanhe aqui todas as enchentes que já castigaram o Estado.
INTERESSANTE: O período das grandes enchentes em Pernambuco tem sido de junho a agosto. Entre os meses de janeiro e fevereiro só há registros, em toda a História, de duas pequenas inundações. E assim mesmo restritas a algumas áreas do Recife.| Acompanhe aqui todas as enchentes que já castigaram o Estado.
# Triste é ver estampado pela mídia as tragédias ocasionadas pela água! Culpa da natureza? Como biólogo “embora não saiba nadar”, digo categoricamente que não! São inúmeros os itens que levam a isso.
Existe uma distinção conceitual entre os termos Enchente e Inundação: a diferença fundamental é que as enchentes referem-se a uma ocorrência natural, que normalmente não afeta diretamente a população, tendo em vista sua ciclicidade. Já as inundações são decorrentes de modificações no uso do solo e podem provocar danos de grandes proporções, incluindo às pessoas.
Existe uma distinção conceitual entre os termos Enchente e Inundação: a diferença fundamental é que as enchentes referem-se a uma ocorrência natural, que normalmente não afeta diretamente a população, tendo em vista sua ciclicidade. Já as inundações são decorrentes de modificações no uso do solo e podem provocar danos de grandes proporções, incluindo às pessoas.
A Enchente ocorre quando o rio recebe, repentinamente, um grande volume d'água, ocasionado pelas chuvas na sua cabeceira - porção do rio mais próxima à sua nascente - ou nas dos seus afluentes. Enquanto a água do rio não ganha velocidade e a que vem dos afluentes vai sendo acumulada, o rio enche até transbordar. Por causa desse fenômeno hidráulico, o rio necessita de uma grande área de terra (várzeana) lateral para poder absorver essa enchente, existindo um equilíbrio perfeito: ocorre a enchente mas não transborda, invadindo avenidas marginais, e tampouco as ruas das proximidades, residências e edificações. Ou seja, não ocorre à inundação.
O canal do rio deve ter características que facilitem o livre escoamento das águas. Acontece que nem sempre é possível se garantir o escoamento livre das águas, surgindo dentro do rio, componentes que "seguram" o fluxo das águas. Esses componentes que diminuem a velocidade de escoamento da água são conhecidos tecnicamente como SINGULARIDADES.
1. As paredes e o fundo da calha do rio devem ser hidraulicamente lisas. Paredes e fundos irregulares, paredes revestidas com pedras, muito mato alto, etc. seguram o fluxo das águas e diminuem a velocidade de escoamento do rio. Ao tornar liso o fundo e as laterais da calha de um rio é possível aumentar a velocidade de escoamento até três vezes;
2. O traçado do rio deve ser o mais reto possível. Curvas diminuem a velocidade de escoamento das águas;
3. Mudanças na forma da seção transversal, diminuição da área afetam a velocidade de escoamento;
4. Pontes e viadutos com pilares dentro do rio seguram o fluxo das águas;
5. Galerias e túneis mal projetados, isto é, com dimensões inferiores à do dimensionamento hidráulico seguram as águas, diminuindo a velocidade de escoamento do rio. - Qualquer uma das singularidades acima apresentadas diminui a velocidade do rio, facilitando a ocorrência de enchentes.
O rio é um canal onde a água passa. Essa água vem de algum lugar e precisa ir para outro lugar. Qualquer obstáculo que haja no canal vai fazer com que a água perca velocidade e passe a fluir mais devagar. Se ela vem depressa e demora a sair, como diz o ditado popular: "Sai da frente que atrás vem gente". Acontece que a água não tem como "sair da frente", sendo assim, quando há demora na saída, ela chega e começa a "entrar" por debaixo da porção que está parada na frente.
Veja no corte longitudinal seguinte o mecanismo de formação de uma enchente:
Observe que o rio ENCHE num ponto. É por isso que se chama ENCHENTE. A enchente é um fato necessário para o rio. No desenho acima, a parte que encheu forma um desnível. Esse desnível de água é que vai dar impulso para a água ganhar velocidade. Quando as margens ou as bordas do rio são baixas, a enchente vai passar por cima da borda do rio, isto é, vai transbordar e começar a correr pelas ruas formando uma INUNDAÇÃO que invade as ruas, casas, lojas e fábricas.
# O correto é dizer ou escrever: a enchente do rio inundou ruas e casas. Primeiro ocorre a enchente, provocando inundação.
Em áreas marginais ocupadas é necessário garantir uma boa velocidade para o rio em todo o seu percurso, sem obstáculos quaisquer. O segredo do escoamento é a VELOCIDADE e não a largura ou a profundidade da calha.- Cuidado: quando se aumenta à largura ou a profundidade, estamos aumentando a "capacidade", isto é, a quantidade de água que "cabe" no rio e não necessariamente a sua vazão. Aliás, a vazão numa calha maior pode até ser menor, pois uma calha maior implica, necessariamente em velocidade menor.
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