Administro o blog desde o ano de 2008 tendo como foco principal informar os internautas vestibulandos sobre os principais processos seletivos de ingreso ao Ensino Superior e Técnico. Além do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e do Vestibular Tradicional utilizado tanto pelas instituições públicas quanto privadas, muitas universidades têm oferecido um novo sistema de Ingresso que consiste na realização de provas por parte do candidato desde o primeiro ano do Ensino Médio. O SSA (Sistema Seriado de Avaliação) como é conhecido, é o único no Estado de PE, realizado pelaUniversidade de Pernambuco (UPE)desde o ano de 2008. Atualmente, sou Graduando da UFPE do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas e trabalho como coordenador do Departamento de Educação do Instituto Educ@rTecnologias, que é um grupo de alunos e professores que trabalha voluntariamente desde 2007 desenvolvendo atividades de caráter acadêmico relacionadas com Educação, Arte e Tecnologia tendo como objetivo formar a juventude para ser protagonista e atuante na sociedade a partir da mudança de sua realidade. Nasceu do trabalho dos professoresIvanilton Junior, Luci Lima, Walquiria Souza e Everaldo Santosna Escola Estadual Custódio Pessoa e hoje devido a sua abragência ultrapassa a cidade do Paulista e atinge todo estado de PE.
"O vestibular é uma fórmula criada para selecionar os mais aptos de maneira rápida, descomplicada e inapelável. Não adianta você saber muito sobre alguma coisa ou ser gênio em certa área. O sistema brasileiro de seleção para as universidades não toma conhecimento de suas habilidades em outras áreas senão aquelas pedidas na provas. Não querem especialistas, querem generalistas." Danilo Martins (Coordenação Educ@rTecnologias - Departamento de Educação) Fone:+ 55 (81) 8822.9848 | 9905.2089| 9231.1943 Web: www.SistemaSeriado.blogspot.com | www.EducarTecnologias.com | http://twitter.com/sistemaseriado E-mail: danilorpereira@hotmail.com Orkut: Danilo Martins
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Com 40.931 candidatos a mais do que no ano passado, Pernambuco é o sétimo Estado do País com maior número de inscritos
Pernambuco é o sétimo Estado do País e o terceiro da região Nordeste com o maior número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, cujas provas serão realizadas nos dias 22 e 23 de outubro. Há 268.960 candidatos pernambucanos cadastrados. Ano passado, o Estado ficou na mesma colocação geral em número de inscritos. A diferença em relação a este ano é que houve acréscimo de 40.931 pessoas. Em todo o Brasil serão 5.366.780 participantes. Em 2010 foram 4.611.441.
No ranking nacional, os cinco Estados com mais inscritos no ano passado permanecem na mesma colocação agora. São eles, por ordem, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O Amapá, que na última edição ocupou a última colocação, desta vez é o penúltimo, ganhando apenas para Roraima. Regionalmente, Pernambuco perde para Bahia e Ceará.
Comparando a quantidade de inscritos nos dois anos, apenas em dois Estados, Bahia e Santa Catarina, houve queda de participação. Nos outros 24 Estados da Federação e no Distrito Federal, o Enem 2011 terá mais inscritos que o exame passado. De baianos, a avaliação terá 424.525 candidatos, contra 448.620 em 2010 (decréscimo de cerca de 24 mil inscritos). Os catarinenses serão agora 83.232. Ano passado foram 84.529, uma pequena diferença de pouco mais de mil pessoas.
Geograficamente, a posição das regiões em relação ao quantitativo de candidatos é a mesma da prova anterior. O Sudeste lidera com o maior número de participantes, 1.971.958. Em seguida vêm o Nordeste (1.692.830), o Sul (667.581) e o Norte (552.511). A menor quantidade de candidatos é do Centro-Oeste (481.900). Por faixa etária, o exame deste ano tem a maior concentração de inscritos entre 21 e 30 anos (1.704.820 jovens).
Alunos de escolas públicas são maioria, quando se observa apenas os alunos que estão matriculados no 3º ano do ensino médio, ou seja, são concluintes. Somam 1.224.157 nessa situação. Da rede privada, há 276.465 jovens que informaram estar vinculados com colégios particulares.
Além da UFPE, usam o Enem em Pernambuco as Universidades Federal Rural (UFRPE) e Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Mas diferentemente da UFPE, as duas instituições não realizam mais vestibular. O preenchimento das vagas é feito apenas com as notas do exame, a partir do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), realizado pelo Ministério da Educação.
Agora é lei: supermercados do Recife são obrigados a destinar caixa exclusivo para clientes que carregam as compras em sacolas retornáveis. Está no Diário Oficial desta terça, 30. Se a lei vai ser seguida, aí já é outro assunto. O Brasil, como se sabe, é o país de legislação ambiental avançada, mas são poucas as leis, drecretos e afins cumpridos. E, quando o poder público tentar por em prática, os infratores conseguem derrubar na Justiça as multas, as ações civis públicas, quase tudo. Aí está o exemplo do Código Florestal, de 1965, que além de nunca ter sido cumprido à risca ainda está sendo esfacelado no Congresso Nacional.
Em 1988, depois de deixar a Universidade de British Columbia, no Canadá, o biólogo americano Bruce Bagemihl esqueceu que existiam instituições de pesquisa. Decidido a trabalhar por conta própria, passou dez anos revirando tudo o que se publicara sobre o comportamento sexual dos animais. Caçou artigos escondidos em jornais obscuros, resgatou trabalhos divulgados há mais de 200 anos e entrevistou zoólogos para tirar deles dados que eles próprios preferiam não publicar.
O resultado são as 750 páginas do impressionante Biological Exuberance - Animal Homosexuality and Natural Diversity (Exuberância Biológica - Homossexualidade Animal e Diversidade Natural), publicado este ano nos Estados Unidos. O livro apresenta provas mais do que convincentes, irrefutáveis, de que o velho modelo "macho com fêmea para criar filhotes" é uma pequena parte da história.
Bicho não cozinha
Bagemihl analisou 450 espécies, principalmente de mamíferos e aves, todas praticantes, em maior ou menor grau, de hábitos homossexuais. De saída, ele rechaça a insinuação de que seu trabalho pretende justificar a homossexualidade em humanos mostrando que é natural entre os animais. "Animais fazem muitas coisas que os humanos não acham aceitáveis, como canibalismo e incesto. Nós também fazemos várias coisas que eles não fazem, como usar roupas ou cozinhar", disse à SUPER.
O mérito inegável do livro é ter feito a primeira pesquisa completa sobre um assunto tão fundamental e controverso. A conclusão surpreendeu os biólogos que ainda acreditam que só se faz sexo para produzir filhotes. Com Bagemihl, surgiu uma idéia nova na Biologia - a de que, apesar de não gerar descendentes, homossexualidade faz parte do dia-a-dia de um número enorme de espécies.
Critérios objetivos definem homossexualidade
Para fazer uma discussão científica séria e afastar a carga de preconceito que vem à tona quando se toca no assunto, Bagemihl foi cuidadoso, definindo conceitos de modo claro e objetivo. Seu livro contempla cinco variedades de comportamento que ele classifica como homossexual.A primeira é o cortejo. Inclui todas as formas que os animais empregam para se exibir e conquistar parceiros. A lira, uma ave australiana, faz como o pavão: o macho seduz a fêmea abrindo sua grande cauda. Mas não é só a fêmea que é atraída. Freqüentemente, observa-se um macho exibindo a cauda para outro. E, volta e meia, um dos dois termina montando o companheiro.
A segunda categoria é o que Bagemihl chama de afeição. Inclui beijos, esfregações e carinhos parecidos. Você viu na página 26 os bonobos de lábios colados e, na capa desta edição da SUPER, os leões roçando a juba. São duas demonstrações de afeto realizadas sempre antes ou depois de uma relação sexual, ou de contatos que, ao menos, deixam os animais excitados.
O biólogo foi rigoroso ao excluir formas de carinho que parecem manifestação de sexualidade mas não são. Entre os macacos, por exemplo, sabe-se que os cafunés e as catações de piolhos não têm carga erótica; servem para manter a coesão social do bando.
Em terceiro vem a formação de casais, talvez a categoria mais surpreendente de todas. Mais de setenta espécies de aves realizam casamentos duradouros de indivíduos do mesmo sexo. Essas uniões também são adotadas por trinta mamíferos. Leões e elefantes machos, por exemplo, formam laços mais duradouros que pares heterossexuais.
Em quarto lugar vem a criação de filhotes. Isso mesmo: nem sempre essa atividade envolve a dupla pai e mãe. A ilustração acima mostra uma espécie da América Central, o pássaro-cantor (Wilsonia citrina), na qual um macho atrai o outro por meio do canto, no início do período reprodutivo, e depois eles se juntam. Constroem, então, o ninho e cuidam dos ovos e das crias abandonados por outros indivíduos. É a mesma situação da família de ursos que você viu na página 27: lá era mamãe e mamãe; aqui, papai e papai.
Por último, Bagemihl lista o contato sexual propriamente dito. Para ele, sexo é todo momento em que há estimulação dos órgãos genitais. Repare neste casal de macacas japonesas (Macaca fuscata), ambas fêmeas. Elas formam pares e montam freqüentemente uma na outra.
Nem gay nem lésbica
Com isso Bagemihl acredita ter deixado bem claro que o termo "homossexualidade", aplicado aos animais, não significa o mesmo que para gente. "O uso da palavra 'homossexual' faz muita gente associar a idéia a imagens de gays e lésbicas. Temos que saber separar as coisas", disse ele à SUPER. O evolucionista Douglas Futuyma, da Universidade do Estado de Nova York, outro estudioso do comportamento animal, concorda. "Não podemos estabelecer conexões entre animais e seres humanos. Não dá para afirmar que os motivos sejam os mesmos. Dito isso, não há dúvida de que o livro traz dados interessantes e novos."
A existência desses hábitos entre os animais já era conhecida. Mas nunca ninguém os havia reunido em uma pesquisa. Ainda mais importante, Bagemihl deu a primeira demonstração de que a atração homossexual é muito freqüente.
Há um outra ressalva, ressalta o brasileiro César Ades, especialista em comportamento animal da Universidade de São Paulo. "Não podemos jogar tudo no mesmo saco", diz ele. "As ações citadas no livro são realizadas em momentos diferentes, em situações as mais diversas. Não dá para achar que tudo é uma coisa só e tirar conclusões simplistas."
Bagemihl sabe muito bem disso. "Tomei a precaução de advertir que há uma imensa variação de comportamentos", esclarece ele. Ao juntar tudo em um livro só, sua intenção não foi dizer que todos aqueles animais estariam fazendo a mesma coisa, mas sim mostrar como é variado o repertório sexual na natureza.
Flagrantes da selva
. Casais de cisnes negros machos costumam ser mais bem-sucedidos que os heterossexuais. Por serem mais fortes, conseguem os melhores territórios. Os filhos que criam têm mais chance de sobreviver.
. Em 1979, a Marinha americana financiou uma pesquisa sobre o comportamento das baleias orcas. Pela primeira vez, observou-se homossexualidade entre machos da espécie. Mas a conclusão não consta do relatório de pesquisa. Foi vetada pelos militares.
. Os especialistas sabem que um ninho pertence a um casal de gansas quando o número de ovos é grande. É que as duas "mães" botam. Detalhe: como não há macho, os ovos não são fertilizados.
Não é falta de opção. Muito menos engano
Para que serve o sexo? Os livros de Biologia sempre tiveram uma resposta curta e simples para essa pergunta: gerar descendentes. Então, como explicar as ligações entre fêmeas e fêmeas ou entre machos e machos que, evidentemente, não levam à procriação? Diversas idéias foram sugeridas. Bagemihl, no livro, desmonta uma por uma. Há quem sustente que bichos do mesmo sexo só se envolvem quando não têm outra opção. Por exemplo, quando, em uma região, há muito mais machos que fêmeas ou vice-versa. É o que defende o escritor e biólogo americano John Alcock, especialista em comportamento animal da Universidade do Estado do Arizona. "O macho dirige impulsos sexuais não satisfeitos para alvos inadequados", disse ele à SUPER. Bagemihl admite que isso ocorra com freqüência. Mas prova que não é sempre assim.
Ele mostra que, em comunidades de girafas de maioria masculina, as fêmeas disponíveis podem ser ignoradas pelos machos. Na verdade, alguns recusam-se a copular com elas e preferem a companhia de um igual.
Não só na jaula
O mesmo acontece entre fêmeas de outras espécies. Casais de macacas japonesas atacam os machos que se aproximam durante suas relações homossexuais. Ou seja, pelo menos alguns indivíduos preferem companhias do mesmo sexo.
Outros cientistas justificam a homossexualidade atribuindo-o ao confinamento. Animais enjaulados seriam levados a essa prática para aliviar o estresse ou porque sofrem de distúrbio psicológico. Essa teoria era reforçada pelo fato de que, em muitas espécies, até pouco tempo atrás só se documentava atividade desse tipo nos zoológicos. Leões, gorilas, elefantes, muitos golfinhos e aves eram tidos como homossexuais apenas em cativeiro. Nas últimas décadas, porém, pesquisas na natureza mostraram que a homossexualidade fora da jaula só não tinha sido registrada antes porque não procuraram direito.
Outra teoria que Bagemihl derruba é aquela que atribui ingenuidade aos animais. Vários estudos afirmam que, em muitas espécies, machos e fêmeas são tão parecidos que eles próprios se confundem. Dessa maneira se justificaria o comportamento do antílope macho adulto, que corteja companheiros mais jovens mostrando-lhes o pescoço e depois monta neles. Para alguns biólogos, a causa do engano seria a cor marrom dos jovens, idêntica à das fêmeas. Acontece que elas não têm chifres e eles sim, o que torna essa explicação muito discutível.
Outro caso é o do galo-da-serra, uma ave da Amazônia. Os zoólogos diziam que os machos copulavam entre si por não saberem distinguir a fêmea. Mas, em um estudo, um galo montou em apenas uma fêmea e em mais de 100 machos. Se ele não soubesse diferenciar um do outro, era de se esperar que acertasse em metade das vezes, e não que errasse todas.
Há também quem afirme que o ato de montar serve para mostrar dominação. Um indivíduo mais importante cobriria o subalterno para deixar claro que é ele quem manda. Bagemihl mostra que, embora essa explicação seja válida para várias espécies, em muitas outras, como a das morsas, os dominantes na realidade são montados pelos dominados! Na mesma lista podem ser incluídos os leões-marinhos, os golfinhos, os carneiros-silvestres, os veados, as cabras, as hienas, os cangurus e os pica-paus.
Flagrantes da selva
. Em 1987, o biólogo americano W.J. Tennent publicou um artigo intitulado Nota sobre a Aparente Queda dos Padrões Morais da Lepidoptera. Após descrever a homossexualidade das borboletas do Marrocos, afirmou: "Talvez seja um sinal dos tempos o fato de a literatura entomológica estar no caminho da decadência moral e das ofensas sexuais". O cientista achou imoralidade em borboletas.
. Machos de guepardo, um felino africano, adotam filhotes perdidos e órfãos e os criam. Fazem o papel de pais e mães.
. Tirando o homem, poucas espécies apresentam homofobia - que é a aversão a homossexualidade. Mas alguns machos heterossexuais de veados-de-rabo-branco hostilizam e atacam os homossexuais.
Eles fazem porque gostam. E pronto
Depois de afastar as explicações mais comuns ou preconceituosas para a prática da homossexualidade, Bagemihl dá aos fatos uma interpretação original. "Quero me afastar do paradigma de pretender explicar a função de cada comportamento", declara ele. "Em muitos casos, vê-se com clareza que não há nenhum motivo para aquilo que os animais estão fazendo." O que ele está querendo dizer é que as espécies nem sempre adquirem características vantajosas para a sua sobrevivência.Ao contrário, há diversos traços que parecem mais atrapalhar do que ajudar a evolução. É o que Bagemihl procura mostrar em defesa de sua proposta. Ele conta que os ciclos reprodutivos dos machos e das fêmeas dos avestruzes raramente se encontram, e o desencontro dificulta muito a fertilização. Entre os babuínos da savana, a agressividade dos machos em relação às fêmeas é tamanha que às vezes as matam. Bagemihl também relaciona fêmeas de aves que, logo depois de copular, defecam. Com isso, expelem o sêmen que acabaram de receber, num rito anticoncepcional até hoje mal compreendido.
O infanticídio e o canibalismo de filhotes entre mamíferos são outros rituais difíceis de explicar. Nenhuma teoria mostra com clareza de que maneira esses atos favorecem a reprodução.
Para Bagemihl, a homossexualidade pode ter um motivo simples, que costuma ser ignorado pelos biólogos: prazer.
"A posição tradicional da ciência sempre foi a de assumir que o prazer sexual não existe para os bichos", diz Bagemihl. "Mas, na minha opinião, quando estudamos o sexo, temos que revisar os pressupostos que temos."
Prazer da mosca
O biólogo John Alcock não concorda inteiramente. Ele é um dos que recomendam cautela antes de falar sobre deleite sexual entre animais. "É difícil saber o que passa pela cabeça deles", argumenta. Bagemihl concorda. "Como discernir o que uma mosca está sentindo? Talvez nunca sejamos capazes de comprovar a existência de prazer em interações sexuais animais." O problema, acrescenta ele, é que também não podemos descartar a possibilidade de a satisfação sexual existir.
Muitos exemplos reforçam a tese de que a maioria dos animais fazem o que fazem porque gostam mesmo. Os mais marcantes são evidentes entre os macacos, cujas reações, por serem bem parecidas com as humanas, são mais fáceis de avaliar. Fêmeas de várias espécies, inclusive dos bonobos, parentes próximos dos chimpanzés, têm orgasmo em relações homossexuais. O fato é comprovado por grande número de testes e acontece, também, em comunidades de outros mamíferos, como as baleias brancas, cujos machos se envolvem em brincadeiras "eróticas" que sugerem uma orgia. Observa-se nesses mamíferos um gosto pelos afagos só igualado pelas generosas carícias mútuas das marmotas fêmeas ou pelo namoro dos periquitos machos, que formam casais que permanecem juntos até por seis anos.
Bagemihl reconhece que a discussão sobre o "erotismo animal" é a parte mais especulativa do seu livro, devido à dificuldade de demonstrar que os bichos também têm sensações de prazer. Tudo bem, raciocina ele. "Eu gostaria que meu livro se tornasse uma , mesmo se muita gente discordar das minhas conclusões." Nesse ponto, Alcock não discute. "a homossexualidade certamente existe e precisa ser discutida."
À luz da ciência, talvez seja preciso rever nossa visão sobre as categorias de gênero e o papel do prazer sexual na evolução das espécies. Há muito tempo, na verdade desde sempre, a natureza convive com uma diversidade sexual.
Flagrantes da selva
. Já foram registrados casos de casais de gansas que viveram mais de quinze anos juntos. O casamento só terminou quando a morte as separou.
. Há zebras que morrem sem jamais ter copulado heterossexualmente. Optam pela conduta homossexual para sempre.
. A homossexualidade dos pingüins confundiu funcionários do Zoológico de Edimburgo, na Escócia, no começo do século. Pelas atitudes, as aves foram batizadas como Andrew, Bertha, Caroline, Eric e Dora. Depois, perceberam-se os erros: Andrew era Ann; Bertha, Bertrand; Caroline, Charles; e Eric, Érica. Só Dora tinha o nome certo.
Série da BBC em três episódios na qual o biólogo Dr. Adam Rutherford, editor da revista Nature, conta a extraordinária história da busca científica para desvendar os segredos da célula e da própria vida. Todos os seres vivos são feitos de células, unidades estruturais dotadas de poder e complexidade quase inimagináveis.
As inscrições para o Vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE) encerram na próxima terça-feira (30). Os feras que ainda não se inscreveram devem aproveitar o fim de semana para acessar o site www.upe.br/processodeingresso, e assim evitar os congestionamentos provocados pelo grande número de acessos no último dia. Das 3.580 vagas oferecidas pela UPE, 80% delas (2.864) são destinadas para este formato de ingresso.
De acordo com a presidente da Comissão do Vestibular da UPE, Izabel Avelar, mais de 40 mil estudantes já se inscreveram. A taxa custa R$ 110 e pode ser paga em qualquer agência bancária. O prazo para o pagamento encerra no dia 02 de setembro.
SERIADO - Os outros 20% das vagas da UPE, que corresponde a 716, são para os candidatos aprovados no Vestibular Seriado (Sistema Seriado de Avaliação - SSA), cujas inscrições encerraram no último dia 15 de agosto. No total, 54.594 feras se inscreveram para o seriado da instituição, sendo 24.838 deles estudantes do 1º ano.
No vestibular seriado, o fera realiza prova três vezes, ao final dos três anos do ensino médio. As notas são somadas e é calculada uma média. Somente no último ano é que o vestiblulando escolhe o curso. Vale lembrar a UPE vai ampliar para 40% o percentual de vagas em 2013. Ou seja, os estudantes do 1º que se inscreveram agora vão concorrer a mais vagas na terceira fase do concurso.
PROVAS - As provas do vestibular tradiciconal acontecem nos dias 4, 5 e 6 de dezembro. Já as provas do SSA estão marcadas para os dias 13 e 14 de novembro, aos candidatos das duas séries iniciais do ensino médio, e 20 e 21 de novembro, para os da última série (3º ano).
Os estudantes podem tirar dúvidas por meio twitter (@Ingresso_UPE_20) e facebook do processo seletivo da UPE, ou ainda, pelo telefone (81) 3183.3660.
Os debates realizados em Inhotim, Minas Gerais, serão coordenados pelos ministros do Meio do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e de Relações Exteriores, Antonio Patriota
A reunião servirá para definir as articulações para a Rio+20, que ocorrerá em maio e junho de 2012, no Rio de Janeiro
Brasília - As mudanças climáticas e as consequências para o mundo são os temas de discussões que ocorrerão de hoje (26) até amanhã, em Inhotim, Minas Gerais, durante a 8ª Reunião Ministerial de Coordenação entre Brasil, África do Sul, Índia e China (Basic). Os debates serão coordenados pela ministra do Meio do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e pelo de Relações Exteriores, Antonio Patriota.
A reunião, em Inhotim, servirá também para definir as articulações que ocorrerão em Durban, África do Sul – de 28 de novembro a 9 de dezembro de 2011 – sobre o mesmo tema, assim como os aspectos referentes à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) – que ocorrerá em maio e junho de 2012, no Rio de Janeiro.
A Rio+20 ocorrerá duas décadas depois de outra conferência que marcou época, a Rio 92. A ideia é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com o foco na melhoria da qualidade de vida a partir da erradicação da pobreza, por meio de programas sociais, da economia verde e do desenvolvimento sustentável para uma governança mundial.
A estimativa é que cerca de 45 mil pessoas se envolvam nas discussões e organização da cúpula, no Rio. A conferência conta com o apoio e o comando da Organização das Nações Unidas (ONU) tanto é que o secretário-geral do evento é o diplomata chinês Sha Zukang. Porém, a presidenta da conferência é a Dilma Rousseff.
Nas discussões em Inhotim, em Minas Gerais, participarão a ministra de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane, que será também a presidenta da conferência que ocorrerá em Durban e o vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Xie Zhenhua, e o vice-ministro para o Meio Ambiente e Florestas da Índia, J.M. Mauskar.
Os debates, comandados por Izabella Teixeira e Patriota, ocorrerão em uma das áreas consideradas mais bonitas do país. Inhotim está a 60 quilômetros de Belo Horizonte, capital mineira, e ocupa cerca de cem hectares de jardim botânico que reúne várias espécies tropicais raras e um acervo artístico.
Todas as atividades desenvolvidas no local são promovidas pelo Instituto Inhotim – uma entidade privada e sem fins lucrativo. Na área é mantido um acervo com 13 galerias que englobam pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações de renomados artistas brasileiros e internacionais.